Durante o dia de hoje, segunda-feira (23), circulou nos grupos de aplicativos de mensagens em Itapecuru Mirim a informação de que um paciente teria procurado o hospital regional Adélia Matos Fonseca com sintomas do COVID-19 (coronavirus) e fora mandado de volta para casa.
No áudio uma mulher, que não se identifica, mostra-se revoltada pelo fato de (segundo ela) um compadre seu, morador em local também não identificado no município, estar em quarentena muito gripado há duas semanas e nos últimos dias ter apresentado quadro de febre alta procurou o hospital regional onde (segundo o áudio) recebeu apenas uma injeção e foi mandado de volta para sua residência.
A suposta comadre do suposto morador de Itapecuru Mirim não dá nome, endereço, nem especifica se o suposto compadre viajou para locais considerados área de risco, recebeu visita ou teve contato com alguém vindo de locais com registros da doença. Entramos em contato com o HRAMF que de pronto informou não ter registro algum de qualquer paciente com tais características que tenha passado pela unidade nos últimos 10 dias. Ouça a seguir o conteúdo do áudio:
O hospital afirma que todo os paciente que lá chegam passam por uma triagem até serem encaminhados para o atendimento adequado. A unidade foi uma das primeiras no estado a concluir seu fluxograma para atender possíveis casos, ainda que suspeitos, de infecção pelo COVID-19 (coronavirus). Já há um protocolo a ser seguido e órgãos estaduais a serem imediatamente acionados em caso de qualquer emergência.
O diretor do HRAMF concedeu entrevista à Itapecuru Webtv explicando todo o procedimento e informando que a unidade também está preparada inclusive com leitos de isolamento. Veja a íntegra da entrevista abaixo:
INDIGNAÇÃO
A população itapecuruense está tensa com a situação em quarentena, como boa parte do país. Espalhar este tipo de informação, além de ser crime previsto no código de processo penal brasileiro, torna-se um grande desserviço ao município.
Qual a intenção de quem age desta forma? O que ganha? São perguntas que os internautas estão fazendo ao receberem o áudio nos grupos que participam.
Em ano eleitoral o HRAMF é sempre alvo de difamação com objetivo político, sejam eleições municipais ou estaduais a atitude é sempre a mesma: Atacar o hospital para tentar tirar proveito eleitoreiro. Enquanto a cidade inteira se preocupa com o vírus COVID-19 e acompanha apreensiva as notícias de casos no estado, há quem em vez de dar graças a Deus não ter registro da doença em Itapecuru prefira apostar no pânico e caos social.
O áudio já foi repassado para as autoridades locais que devem encaminhá-lo a peritos em São Luís, a identificação certamente será rápida e os responsáveis responderão pelos seus atos. Embora muita gente acredite que mensagens encaminhadas não deixam rastros, ocorre exatamente o contrário. Tudo no meio digital tem seu número de registro que permite o rastreamento, áudios, vídeos, fotos e mesmo mensagens podem rodar o mundo em diversos aparelhos que sempre carregarão consigo a localização de onde partiram.
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