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Bombeiros iniciam desinfecção de locais públicos em Itapecuru

A operação teve início na noite desta segunda-feira (04) no centenário mercado público municipal

Alberto Júnior
Por: Alberto Júnior Fonte: Da Redação
05/05/2020 às 08h02 Atualizada em 10/03/2021 às 17h58
Bombeiros iniciam desinfecção de locais públicos em Itapecuru
Militares aplicando produtos de desinfecção no mercado público municipal de Itapecuru, inaugurado em 31 de Dezembro de 1920. Foto: Itapecuru Webtv

O Corpo de Bombeiros iniciou trabalho de desinfecção em locais públicos na cidade de Itapecuru Mirim como parte do processo de combate à proliferação pro COVID-19, novo coronvirus.

De acordo com o 11 Batalhão de Bombeiros Militares, sediado em Itapecuru, além do mercado público municipal receberão tratamento sanitário lotéricas, instituições bancárias, hospital regional Adélia Matos Fonseca e a feira localizada na avenida Benedito Bráulio Mendes, no Caminho Grande.

Na noite desta segunda-feira (04) os militares aplicaram os produtos químicos no Mercado Municipal e Banco do Brasil e Bradesco. Nos próximos dias demais prédios de uso comum receberão o mesmo tratamento sempre à noite, após as 21h quando o fluxo de pessoas for inexistente nos locais, para que ninguém corra riscos.

"o objetivo é minimizar a possibilidade de contaminação pelo novo coronavirus. A população também tem que nos ajudar fazendo sua parte. Chegou pra nós a informação de que há campeonatos esportivos sendo realizados em determinados bairros da cidade, isso é inadmissível", declarou o coordenador da operação, tenente Elenilton.

Mercado Público de Itapecuru

O prédio principal do mercado público é um dos pontos turísticos da cidade e um lugar histórico. Registros apontam que a estrutura foi inaugurada em 31 de dezembro de 1920, neste ano de 2020 completará seu centenário. Foi construído em cima do antigo Pelourinho, um dos símbolos do Brasil Colônia e do período escravocrata. Ali foi enforcado o líder da revolta conhecida como Balaiada (1838-1841), Cosme Bento das Chagas, o Negro Cosme.

Por este motivo a sociedade ficou dividida quando da construção em 1920, pelo prefeito Basílio Simão, de um local destinado ao comércio de carnes que, até então, não dispunha de espaço adequado. Uns defendia a preservação da parte histórica, para que jamais fosse esquecida. A outra queria a "modernidade", o progresso e a construção do novo mercado. A ideia do prefeito era centralizar a venda num só lugar e ao mesmo tempo garantir a inspeção sanitária na comercialização deste produto.

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