A justiça federal autorizou a recontratação de médicos cubanos que atuaram no programa Mais Médicos.
A decisão atendeu ao pedido de reintegração dos profissionais feito pela Associação Nacional dos Profissionais Médicos Formados em Instituições de Educação Superior Estrangeiras (Aspromed), que representa 1.700 intercambistas cubanos que ficaram no Brasil.
A entidade argumentou que médicos que chegaram ao país para trabalhar no programa Mais Médicos, criado em 2013, não tiveram o vínculo renovado durante o programa Médicos pelo Brasil, no governo Jair Bolsonaro.
O desembargador Carlos Augusto Pires Brandão, do Tribunal Regional Federal da 1ª Região, destacou a importância do programa para o atendimento da população que vive em municípios carentes e para ajudar na crise humanitária como a que vive os Yanomami.
No fim de 2018, o governo cubano determinou o retorno dos profissionais após desacordo com declarações do então presidente eleito Jair Bolsonaro em relação às mudanças sobre as regras para que os médicos permanecessem no programa.
No atual governo, o Ministério da Saúde estuda o retorno do programa antigo.