Moradores do conjunto habitacional Milton Amorim decidiram pedir socorro à empresa Ferrovia Transnordestina Logística (FTL), que opera a antiga estrada de ferro São Luís - Teresina, em busca de melhorias na estrada de acesso ao bairro depois que a prefeitura abandonou a comunidade.
Com as fortes chuvas dos últimos dias igarapés, riachos e córregos da região ganharam um volume de água muito grande e acabaram transbordando. Alguns deles deixaram localidades isoladas tanto na sede quanto zona rural do município, outros obstruíram a passagem e dificultaram a locomoção.
Este foi o caso na estrada de acesso ao Milton Amorim, que ficou parcialmente obstruída por causa de alagamentos. Cansados de buscar ajuda sem solução na prefeitura, os moradores recorreram a empresa administradora da linha férrea que corta o bairro para resolver o problema.
Segundo nota divulgada em rede social, uma reunião com representantes da FTL aconteceu na manhã de ontem, quinta (16), onde ficou acertado que a empresa realizará obras de reparo para escoamento da água dos igarapés, com a construção de valas, desobstruindo a estrada de serviços da companhia usada pela comunidade. Leia a íntegra da nota a seguir:
No final do mês passado (fevereiro) a gestão Coroba entrou com uma ação na justiça contra o Banco do Brasil e a empresa Techmaster, responsáveis pela construção do Milton Amorim, para que estes realizassem reparos, consertos e melhorias no bairro em vez da prefeitura.
Em suas redes sociais a gestão Benedito Coroba anunciou sentença favorável a ela e comunicou aos moradores decisão judicial, a partir daí a postura em relação aos problemas enfrentados pela população passaram a ser desconsiderados pelo poder público com a justificativa de que "agora é com a justiça".
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Entretanto, há um contrato publicado no Diário Oficial Eletrônico do município entre a gestão Coroba e uma empresa para realizar justamente reparos e manutenção naquele conjunto habitacional assinado no dia 2 de agosto de 2022 e que só se encerrará no próximo dia 1° de agosto de 2023 no valor que quase meio milhão de reais. Os moradores dizem que as melhorias ainda não foram realizadas e temem que depois desta decisão judicial nem sejam feitas. Por isso perguntam para onde foi ou vai este dinheiro que está destinado ao melhoramento da infraestrutura do bairro.
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